domingo, 13 de abril de 2008

Era uma vez uma cerveja

Estou com um pouco de preguiça de escrever afinal é domingo, dia de jiboiar, como diz o ratão. Então vou tentar ser sucinto e falar um pouquinho como uma cerveja pode render história.
Outro dia, enquanto consultava uns livros vi uma garota que claramente não era peruana. Quando tentava resolver meus problemas na secretaria da biblioteca central ela se aproximou para tentar resolver os seus...é, ela nao é peruana. Logo ouvi o "lo" exercendo a função de artigo definido numa tentativa frustrada de falar espanhol. Pensei "brasileira, claro!", mas perguntei para checar.
Nacionalidade confirmada passamos um longo tempo co
nversando e dando risadas. Dentre as histórias que ela me contou estava:
Chego eu num bar, com uma puta vontade de tomar uma cerveja, peço uma mentalizando uma cerveja peruana e pá, vejam o que lhe serviram! (reparem no volume!)

Sexta-feira fui numa mesa sobre movimentos populares e universidade. Aquelas mesas bem movimento estudantil com análises de conjuntura bem superficiais, feitas individualmente, gente fazendo exposições prolongadas nos espaços de perguntas para mostrar como ele é um bom estudante de ciencias sociais (exalando dogmatismo) e por aí vai. Me valeu para saber que aqui, como ai, estas coisas tambem nao valem a penas a nao ser para saber como as lideranças estao pensando. E daí dá para saber quanto mais as bases vao continuar se fudendo. Bom, fora o uso bem genérico e desapropriado de termos como "povo", "movimentos sociais", "classe baixa", "classe média" para uma análise "classista"; o uso e reuso de argumentos de autoridade para uma análise marxista também fez coro com aqueles que fazem a análise simplista de um país como agente de exploraçao de uma classe e pôs o foco unicamente nos estados unidos. Acho que ir a um bar colocaria por terra tal argumentaçao (vide foto acima).


Um comentário:

Natalie disse...

Estou rodeada pela gente "politizada"do movimento estudantil.
Acá pasa lo mismo!