terça-feira, 25 de março de 2008

Na Bolívia

Na verdade este post é para continuar a sequencia de fotos do anterior e a sequencia da viagem, agora na Bolívia.
Acordamos cedo depois de finalmente dormir direito visto que há duas noites dormíamos no busao, chegamos na fronteira no final da manha. Lá descobrimos que se saíssemos do Peru perderíamos nossos vistos de estudante. Entao escondemos os passaportes e entramos na Bolívia com as carteiras de motorista e ignoramos a imigracao Peruana na entrada e na saída do Peru. É como se nunca tivéssemos saído. Tivemos outros imprevistos como reservar passagens mas chegando na rodoviária só tinha um lugar, o que nos fez revezar no lugar de co-piloto. Lugar este capaz de gerar fortes emocoes nas ultrapassagens. Depois chegaram duas gringas para ir até Copacabana (nosso destino e cidade extremamente turística de onde saem os barcos para a ilha do sol), as gringas foram mal acomodadas, uma atrás do motorista e outra na escada. Nao bastasse isso o busao quebrou por falta de fluido de embreagem (acompanhei de camarote)...pelo menos tinha o de freio...é bom para dar um choque nos gringos acostumados com pontualidade e servicos de qualidade.
Do mais esta parte da Bolívia só muda a moeda e nem isso visto que se paga com sóis em Copacabana e com Bolivianos em Puno. As roupas sao iguais, as formas de cultivo e as linguas também (na verdade no norte se fala quechua e aymara, no sul prioritariamente a segunda). Mas as paisagens no sul do Titicaca sao mais bonitas:

Quem ve pensa que é o Brasil, mas a mais de 3000 metros de altura, um frio de rachar


Unidade de deseducacao no norte da ilha do sol

Já perdi a crase neste teclado. A esquerda um italiano que morou 2 anos na espanha e por isso falava um perfeito espanhol com sotaque italiano (emendado, alto e com as maos), gente boa, mas perdeu meu respeito quando disse que 50 bolivianos nao era nada para ele (1 euro sao 11 bolivianos) e logo depois brigou com uma mulher que queria cobrar-lhe 35 bolivianos por um quarto de albergue com banheiro compartido; mais ao lado umas simpáticas e bonitas chicas argentinas; eu e Tom, um judeu israelense que viveu um ano na amazonia brasileira e hoje é adepto do mais puro Daime, com certeza uma das pessoas mais interessantes da viagem.


Puta visu: Titicaca, pedaco da ilha do sol, os Andes e a lua no fundo, merece outra:

Abaixo as terrezas, centenárias e ainda muito funcionais, encontram-se na ilha toda, no canion do colca e onde mais for íngreme



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