quarta-feira, 26 de março de 2008

Tanto cà como là - A academia

"Se vi mais longe que os outros homens, foi por estar de pé nos ombros de gigantes", disse Newton, mas meu professor de eletromagnetismo, aqui conhecido como teoria de campos eletromagnèticos, nao ficou sabendo. Tambèm nao soube que ele tinha um tio reverendo diplomado em Cambridge chamado William Ayscough; tampouco lhe disseram que ele estudou no Trinity College (por insistência de seu tio à sua mae); penso tambèm que ele nao leu que seu padrasto era bacharel em Oxford, muito menos que o perìodo em que Newton formulou sua teoria da gravitaçao, parte do càlculo, teoria da natureza das cores foi durante os dois anos que passou na fazenda da famìlia, refugiado da peste. Sempre digo: "com certeza nao era ele que limpava a bosta dos cavalos".
Quando soube que este mesmo professor mentiu sobre a infancia de newton, sobre sua condiçao financeira, sobre a idade com qual formulou o seu binomio refleti atè que ponto o sujeito nao ficou sabendo, nao lhe disseram ou nao leu aquelas informaçoes para nos passar a ìdeia do gênio que Deus nos presenteou. Nao sò nos presenteou como presenteou a Newton, segundo meu professor "os mortais pensam a uma velocidade de 1, os gênios de 100" (tipo velocidade de gravaçao de dvd), nao sò isso, "eles tem uma percepçao diferente da realidade e enxergam a verdade". Quantos homens e quantos gênios (grupos distintos segundo a lògica de tal educador) nao se perderam na verdade, imersos nos campos, gravitacionais e eletromagneticos, "que nao vemos, mas estao aì, existem".
E que fantàstica è a ciência postulatòria de Maxwell, a verdade matemàtica que nao vemos, noa sentimos, mas està aì. Joao Paulo me disse "è a lògica para muita coisa, como os terroristas!"
Nao saber diferenciar o fato da interpretaçao e do modelamento escolhido nao è uma proeza sò dos humanòides, mas da academia, onde o pensamento "flui autonomamente, independente e libertàrio", como as linhas de campo.

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